O caso
O procedimento nasceu de uma denúncia encaminhada à Ouvidoria do MP, segundo a qual a obra da chamada “pista de caminhada” estaria sendo executada pela própria prefeitura, em desacordo com o projeto básico e de forma tecnicamente inadequada. O contrato havia sido firmado com a empresa Sidoca Engenharia e Construções Ltda.
O que disseram os técnicos
Após diligências e análise do Núcleo de Análises Técnicas (NAT/MP), o parecer foi categórico: não houve prejuízo financeiro ou patrimonial ao município. A execução foi considerada regular e dentro dos padrões previstos. Com isso, não havia justa causa para seguir adiante com a apuração.
Por que isso importa
Se de um lado é fundamental fiscalizar cada real gasto em obras públicas, de outro, também é papel da Justiça reconhecer quando o alarme não passa de ruído. Aqui, o MP checou, investigou e concluiu: nada de ilegal foi encontrado. Para o cidadão comum, isso significa duas coisas importantes:
O controle existe e funciona — denúncias são apuradas.
Nem toda obra sob suspeita resulta em desvio ou dano ao erário.
O olhar crítico
Vale lembrar que o arquivamento não é uma “carta branca” definitiva. Caso novos fatos apareçam, o processo pode ser reaberto. A lição que fica é clara: acompanhar e denunciar sempre, porque só a vigilância da população garante que a máquina pública não se perca em desvios ou má gestão.
. Resumo direto ao ponto: a obra continua, a empresa segue contratada, e o povo de Governador Jorge Teixeira tem, pelo menos neste episódio, a garantia de que o dinheiro público não escorreu pelo ralo.



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