A viagem de trem mais longa do mundo une dois continentes em 21 dias e percorre 19 mil km por oito países. Créditos: depositphotos.com / AlexGukBO
Porto Velho, RO - O percurso de trem do sul de Portugal até Singapura tem chamado atenção por ser apontado como a viagem de trem mais longa do mundo em operação contínua.
Ao longo de cerca de 21 dias e quase 19 mil quilômetros, o trajeto liga a Península Ibérica ao Sudeste Asiático, cruzando capitais, regiões rurais e trechos praticamente inabitados, unindo transporte, turismo e planejamento detalhado para quem deseja atravessar continentes sem recorrer ao avião.
O que torna a viagem de trem mais longa do mundo tão singular
O elemento central dessa rota é a ideia de ligar a Europa ao extremo leste da Ásia apenas sobre trilhos, saindo do Algarve, no sul de Portugal, e chegando à cidade-Estado de Singapura.
Ao longo do caminho, a jornada cruza países como Espanha, França e Alemanha até alcançar a Europa Oriental, exigindo sincronização entre horários, reservas e diferentes redes ferroviárias nacionais.
Na parte asiática, o trecho que passa por Moscou e segue rumo à Sibéria e à Mongólia costuma ser associado aos famosos trajetos transcontinentais.
A partir daí, o trem avança até a China, incluindo paradas em grandes metrópoles, antes de descer ao Sudeste Asiático, onde a conexão por Laos, inaugurada em 2021, permite manter o itinerário praticamente todo sobre trilhos.
Como é a rota do trem mais longo do mundo de Portugal a Singapura
O trajeto começa no sul de Portugal, geralmente no Algarve, e segue em direção ao norte, cruzando a fronteira com a Espanha e depois avançando para a França.
Nessa etapa inicial, o passageiro encontra uma malha ferroviária bastante integrada, com trens de longa distância e conexões de alta velocidade em alguns trechos até alcançar países como Alemanha e outros membros da União Europeia.
Chegando à região de Moscou, a capital russa funciona como um hub ferroviário que articula rotas para a Sibéria e para a Ásia Central.
A partir desse ponto, a viagem segue em longos segmentos por vastas planícies até alcançar a China, com paradas em cidades estratégicas como Pequim, e depois continua rumo ao sul até o Sudeste Asiático, passando por Laos, Tailândia, Malásia e, finalmente, Singapura.
Quanto custa e como planejar a viagem de trem mais longa do mundo
Operadores e empresas especializadas estimam que o custo do bilhete do trem mais longo do mundo, somando os principais trechos, gire em torno de 1.200 euros.
Esse valor é apenas uma referência e costuma não incluir alimentação, hospedagem nas paradas, passeios adicionais nem taxas de visto ou reservas de cabine mais confortável.
Além do valor dos bilhetes, o planejamento envolve diversos pontos práticos que ajudam a tornar o percurso viável e mais seguro. Entre os aspectos essenciais que o passageiro deve considerar antes de montar o roteiro, destacam-se:
- Hospedagem: prever pernoites em cidades-chave, combinando noites em trens-cama com estadias em hotéis.
- Vistos e documentos: checar com antecedência as exigências de entrada em cada país, pois as regras variam e podem mudar.
- Conexões e horários: verificar integrações entre companhias ferroviárias distintas, evitando intervalos muito curtos.
- Seguro de viagem: contratar um plano que cubra deslocamentos longos, múltiplos países e eventuais mudanças de rota.
Uma maneira prática de organizar o trajeto é dividir o caminho em segmentos menores, facilitando reservas, controle de gastos e eventuais ajustes de rota.
Em termos gerais, o roteiro costuma ser estruturado em quatro grandes blocos, que conectam a Europa Ocidental ao Sudeste Asiático de forma contínua.
- Segmento Europa Ocidental: Portugal, Espanha, França e Alemanha.
- Segmento Europa Oriental e Rússia: conexões até Moscou e saída rumo à Ásia.
- Segmento Ásia Setentrional: trechos pela Sibéria, Mongólia e chegada à China.
- Segmento Sudeste Asiático: China, Laos, Tailândia, Malásia e entrada em Singapura.
Por que a viagem de trem mais longa do mundo atrai tantos viajantes
A principal razão de interesse por esse itinerário é a possibilidade de cruzar continentes em ritmo mais lento, observando de perto as transformações de paisagem, arquitetura e hábitos cotidianos.
Em vez de um deslocamento rápido de avião, essa rota transforma o trem em parte central da experiência, com estações históricas, cidades icônicas e cenários em constante mudança pela janela.
Outro fator que contribui para a popularidade do percurso é a combinação entre certa comodidade e um toque de aventura, já que o passageiro encontra camas, vagões-restaurante e serviços básicos a bordo, mas também precisa lidar com trocas de trem, idiomas diferentes e procedimentos de fronteira variados.
Em 2025, o trem mais longo do mundo segue despertando interesse de quem busca uma forma diferente de atravessar a Europa e a Ásia, aproveitando cada quilômetro como parte da própria jornada.
Fonte: O Antagonista
A principal razão de interesse por esse itinerário é a possibilidade de cruzar continentes em ritmo mais lento, observando de perto as transformações de paisagem, arquitetura e hábitos cotidianos.
Em vez de um deslocamento rápido de avião, essa rota transforma o trem em parte central da experiência, com estações históricas, cidades icônicas e cenários em constante mudança pela janela.
Outro fator que contribui para a popularidade do percurso é a combinação entre certa comodidade e um toque de aventura, já que o passageiro encontra camas, vagões-restaurante e serviços básicos a bordo, mas também precisa lidar com trocas de trem, idiomas diferentes e procedimentos de fronteira variados.
Em 2025, o trem mais longo do mundo segue despertando interesse de quem busca uma forma diferente de atravessar a Europa e a Ásia, aproveitando cada quilômetro como parte da própria jornada.
Fonte: O Antagonista



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