Toffoli e Moraes repercutem na Suíça

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Toffoli e Moraes repercutem na Suíça

"Os juízes da Suprema Corte do Brasil desperdiçam sua reputação — por ganância", diz o jornal suíço NZZ. Foto: Reprodução

Porto Velho, RO - A ONG Transparência Internacional – Brasil destacou em suas redes sociais a repercussão da forma como o caso do Banco Master vem sendo tratada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Os escândalos e a falta de ética no STF são matéria hoje no principal jornal da Suíça e no principal jornal de negócios da Alemanha”, registrou a ONG em 24 de dezembro.

Os dois jornais publicaram reportagem de do jornalista Alexander Busch.

Na versão alemã, o caso foi exposto sob o chapéu de “escândalos judiciais” e com o título “Código de ética alemão deve prevenir a corrupção no Brasil”.

“Honorários milionários para familiares, voos em jatos privados — os ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil acumulam escândalos. Agora, o presidente da Corte quer ‘arrumar a casa’ seguindo o modelo alemão”, diz o Handelsblatt.

Código de conduta

O jornal faz menção ao código de conduta proposto por Edson Fachin, contra o qual alguns ministros do STF têm resmungado anonimamente.

O suíço NZZ (Neue Zürcher Zeitung) diz no título que “os juízes da Suprema Corte do Brasil desperdiçam sua reputação — por ganância”.

“Honorários jurídicos de centenas de milhões, voos em jatos privados, altos juízes do Brasil parecem nunca ter o suficiente. Agora, um código de ética inspirado no Tribunal Constitucional Federal da Alemanha deve restaurar a confiança”, diz o jornal.

Toffoli e Moraes

Alexandre de Moraes entrou nessa história porque sua mulher advoga para o Banco Master, que mantinha um contrato de 129 milhões de reais com o escritório de Viviane Barci de Moraes.

O jornal O Globo informou que Moraes buscou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para interceder em favor do Master na tentativa de venda para o BRB. O ministro do STF nega.

Já Dias Toffoli, que monopolizou as investigações sobre o Master em decisão controversa, viajou com um dos advogados que atua no caso e marcou uma heterodoxa acareação entre o presidente do Master, o ex-presidente do BRB e um diretor do Banco Central para ocorrer no recesso judiciário.

Fonte: O Antagonista

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